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Turrón
Na Espanha e nos países de influência espanhola, não pode faltar, no Natal, o “turrón”, que se converteu no doce natalino por excelência. Os italianos reivindicaram durante algum tempo sua paternidade, mas estudos posteriores mostraram que sua origem se deve aos árabes instalados na Espanha.
O primeiro documento escrito sobre o “turrón” prova que já existia no ano 1603. Mas dado que os árabes já levavam vários séculos na península ibérica, a origem do “turrón” certamente é bem anterior a essa data. O nome se origina na palavra “turrar”, (“tostar”, em português), pois os frutos usados eram “turrados”.
O “turrón” se elabora misturando amêndoas com uma variada lista de outros produtos, por exemplo, chocolate, avelãs, nozes, pinhões, amendoim, mel, açúcar, ovo, etc. Na escolha dos componentes está o segredo de cada fabricante.
Existem dois tipos básicos de "turrón": o duro, feito com amêndoas inteiras, e o "brando", feito com amêndoas moídas.
No Brasil encontra-se, nas prateleiras de doces, a versão italiana (“torrone”), mais parecido no nome do que no gosto ao “turrón” original hispano-árabe.
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