quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Pratos tradicionais da culinária espanhola







Um dos pratos mais tradicionais da culinária espanhola é a paella. Outros pratos típicos da culinária espanhola são: fabada asturiana, sopa castelhana, cozido madrilenho, polvo à galega e o cozido montanhês. 
Além disso, o leitão assado, as empanadas, com recheios variados, as sopas grossas de peixe, legume e embutidos, testemunham a exuberância da gastronomia espanhola. Alguns pratos ultrapassaram as fronteiras geográficas, tornando-se uma referência internacional quando se fala de cozinha espanhola. É o caso dos ovos à flamenca (cozidos no forno em cima de um picado de carne e de legumes bem condimentados e guarnecidos de ervilhas, aspargos e pimentões), o "gaspacho" andaluz, modelo de todas as sopas frias com ingredientes variados e, evidentemente, a "paella" nacional, coberta de "sangue de ouro" (açafrão). 

Idioma





O idioma oficial e mais falado na Espanha é o espanhol. Porém, existem outras línguas (idiomas co-oficiais) na Espanha como, por exemplo, o catalão, o basco e o galego.

El amor brujo Manuel de Falla

Casera com vinho





 Uma das bebidas mais populares dos espanhóis é a “casera com vinho”, ou seja, água com gás misturada com um pouco de vinho.

Horchata





A chufa ou orchata (em castelhano horchata de chufa, em catalão e valenciano orxata de xufes) é o nome dado a uma bebida de origem vegetal não alcoólica consumida principalmente na Espanha. A mais conhecida chufa é a produzida na Comunidade Valenciana, muito popular em toda a Espanha. É produzida com água, açúcar e os tubérculos da junça. 
É servida gelada, como um suco, em geral acompanhada de fartós, uma espécie de biscoito em forma de bastão, que é comido embebido na chufa. Seu aspecto é leitoso, quase como se fosse um "leite vegetal", rico em amido, gorduras, açúcar e proteínas.

A las estrellas





Esos rasgos de luz, esas centellas
que cobran con amagos superiores
alimentos del sol en resplandores,
aquello viven, si se duelen dellas.

Flores nocturnas son; aunque tan bellas,
efímeras padecen sus ardores;
pues si un día es el siglo de las flores,
una noche es la edad de las estrellas.

De esa, pues, primavera fugitiva,
ya nuestro mal, ya nuestro bien se infiere;
registro es nuestro, o muera el sol o viva.

¿Qué duración habrá que el hombre espere,
o qué mudanza habrá que no reciba
de astro que cada noche nace y muere.


 Pedro Calderón de la Barca

La leyenda del beso

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Rosas e livros no dia de Sant Jordi em Barcelona





No dia 23 de abril se comemora em Barcelona o dia de Sant Jordi (São Jorge). Este dia, conhecido como a festa do livro e da rosa, coincide com o aniversário de São Jorge, o santo padroeiro da Catalunha. Segundo a lenda, São Jorge matou o dragão que atemorizava o povo, e do sangue do dragão nasceu uma rosa que o santo deu de presente à sua princesa. O costume diz que nesse dia os namorados(as) devem dar de presente livros e rosas aos(às) seus(suas) amados(as).

domingo, 22 de setembro de 2013





A ausência cura o amor.

Miguel de Cervantes




Olha à direita e à esquerda do tempo, e que o teu coração aprenda a estar tranquilo."
Federico Garcia Lorca




 Surpreender-se, estranhar, é começar a entender.
É o desporto e o luxo específico do intelectual.
Por isso o seu gesto gremial consiste em olhar
o mundo com os olhos dilatados pela estranheza.
Tudo no mundo é estranho e é maravilhoso
para um par de pupilas bem abertas.

Ortega y Gasset




Todas as coisas têm o seu mistério, e a poesia é o mistério de todas as coisas.
Federico Lorca

A las flores




 

Éstas que fueron pompa y alegría
despertando al albor de la mañana,
a la tarde serán lástima vana
durmiendo en brazos de la noche fría.

Este matiz que al cielo desafía,
Iris listado de oro, nieve y grana,
será escarmiento de la vida humana:
¡tanto se emprende en término de un día!

A florecer las rosas madrugaron,
y para envejecerse florecieron:
cuna y sepulcro en un botón hallaron.

Tales los hombres sus fortunas vieron:
en un día nacieron y espiraron;
que pasados los siglos, horas fueron.



Pedro Calderón de la Barca

RIMA IX




 

Besa el aura que gime blandamente
las leves ondas que jugando riza;
el sol besa a la nube en occidente
y de púrpura y oro la matiza;
la llama en derredor del tronco ardiente
por besar a otra llama se desliza;
y hasta el sauce, inclinándose a su peso,
al río que le besa, vuelve un beso.


 Gustavo Adolfo Bécquer

 

 
Tenta viver em contínua vertigem apaixonada; só os apaixonados levam a cabo obras verdadeiramente duradouras e fecundas.

Miguel de Unamuno

¡Qué tristeza de olor de jazmín!








 

¡Qué tristeza de olor de jazmín! El verano
torna a encender las calles y a oscurecer las casas,
y, en las noches, regueros descendidos de estrellas
pesan sobre los ojos cargados de nostalgia.

En los balcones, a las altas horas, siguen
blancas mujeres mudas, que parecen fantasmas;
el río manda, a veces, una cansada brisa,
el ocaso, una música imposible y romántica.

La penumbra reluce de suspiros; el mundo
se viene, en un olvido mágico, a flor de alma;
y se cogen libélulas con las manos caídas,
y, entre constelaciones, la alta luna se estanca.

¡Qué tristeza de olor de jazmín! Los pianos
están abiertos; hay en todas partes miradas
calientes... Por el fondo de cada sombra azul,
se esfuma una visión apasionada y lánguida.


 Juan Ramón Jiménez




O amor não se confunde com a vida, não é amor verdadeiro; o verdadeiro amor é hábito.

 Miguel de Unamuno




[...]Amar é qualquer coisa de mais grave e significativo do que o entusiasmo pelas linhas de um rosto e a cor de uma face; é decidirmo-nos por um certo tipo de ser humano que é simbolicamente anunciado nos pormenores do rosto, da voz e dos gestos.

O amor é uma escolha profunda.
José Ortega y Gasset

Canción de invierno




Cantan. Cantan.
¿Dónde cantan los pájaros que cantan?

Ha llovido. Aún las ramas
están sin hojas nuevas. Cantan. Cantan
los pájaros. ¿En dónde cantan
los pájaros que cantan?

No tengo pájaros en jaulas.
No hay niños que los vendan. Cantan.
El valle está muy lejos. Nada...

Yo no sé dónde cantan
los pájaros -cantan, cantan-
los pájaros que cantan.


 Juan Ramón Jiménez

Trascielo del cielo azul




 



¡Qué miedo el azul del cielo!
¡Negro!
¡Negro de día, en agosto!
¡Qué miedo!
¡Qué espanto en la siesta azul!
¡Negro!
¡Negro en las rosas y el río!
¡Qué miedo!
¡Negro, de día, en mí tierra
-¡negro!-
sobre las paredes blancas!
¡ Qué miedo!


Juan Ramón Jiménez

segunda-feira, 16 de setembro de 2013





O pesar e o prazer andam tão emparelhados que tanto se desnorteia o triste que desespera quanto o alegre que confia.
Cervantes